quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Medo!

“Medo?
Seria a incapacidade de definir ao exato nossos limites?
Qual a margem segura de reagir perante a insegurança?
Qual o paradigma correto para coexistir com o que realmente importa?
Diante do medo, apenas desvio olhar...
Seria a escuridão forte o suficiente para emancipar a emoção?
Seriamos suficientes maduros para determinar o que é apenas passageiro?
Felizmente, e ressalvo, felizmente não posso responder todas essas perguntas...
Não tenho a pretensão de ter as respostas necessárias nas horas certas...
Não tenho a audácia de ser seguro nos momentos tenebrosos...
Quero ao menos uma mão para apertar quando suar frio...
Quero um abraço a me acolher quando pisar em falso...
Quero alguém que possa proteger de tudo isso...
Seria isso algo tão simples?
Creio que não...
Afinal tudo que é realmente puro, causa imenso medo...
Vivemos num mundo distorcido pela estupidez humana, e quando temos algo da nossa real essência não conseguimos mensurar sua magnitude...
Logo, deve presumir que não sou capaz de ofuscar o medo...
Não sou capaz de garantir um destino glorioso...
Mas se suficiente for, posso tornar a caminhada algo belo pelo simples fato de existir...
Igualar a nostalgia ao magnífico...
E como já disse
Talvez unicamente você possa tocar o que se diria morto....
Mas o fundamental, eu não posso caminhar as cegas sozinho...
Mas minhas mãos estarão estendidas esperando...

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